Autismo - Anjo Azul Autista: DESCONFIANDO

Páginas

domingo, 28 de janeiro de 2018

DESCONFIANDO

Como começamos a desconfiar que nosso filho poderia ser Autista

Como na grande maioria dos casais brasileiros, minha esposa e eu trabalhávamos fora (minha esposa em 2 empregos, na área de enfermagem) e o Arthur, nosso único filho na época, ficava o período da manhã na creche e no período da tarde com sua "vó postiça" um anjo que sempre cuidou muito bem dele e cuida até hoje.


Autismo Infantil
Autismo Infantil
No início da noite nós dois chegávamos de nossos trabalhos cansados e curtíamos nosso pequeno da forma que conseguíamos, alternando cuidar da casa e descansar para trabalhar no outro dia. O momento de maior interação acredito que era na hora de descanso, tínhamos a mania de colocar um colchão na sala (denominado pela minha esposa de "acampamento x ") e lá assistíamos TV, brincávamos com o Arthur, fazia aquela bagunça, ele pulando sobre a gente no colchão e lutando para não dormir como qualquer outra criança, se não tiver enganado nesta época ele estava próximo de 1 ano e meio e idade.

Comportamentos diferentes


Em um determinado dia fomos chamados na creche para conversar com uma psicóloga, que iniciou a conversa fazendo perguntas do tipo, como era o Arthur em casa, seu comportamento, como nós o tratávamos, ou seja, tudo relacionado a forma de agir dele. E disse que estava perguntando estas coisas pois ele estava tendo comportamentos diferentes dos demais alunos, lembro bem que um destes, era o fato de que quando toda a turminha dele estava na hora do sono, ele ficava pisando sobre as outras crianças, naquele momento começamos a usar a defesa de quem talvez não quer acreditar que algo possa estar errado e justificamos a psicóloga que aquilo poderia ser pelo fato dele fazer o mesmo em casa.
Então naquele momento tínhamos como "tarefa" da psicóloga , analisar o comportamento de nosso filho.


Dúvidas 





Talvez agora neste momento de maior dúvidas, tenha sido um dos piores, pois qualquer coisa que por ventura não parecesse normal, vinha na minha cabeça, será que meu filho tem algum problema?

Se não bastasse o que passava pela minha cabeça, ainda tinham as pessoas que não tinham "NENHUM TATO " para questionar, indagar, comentar, coisas do tipo:

- Ele tem problema de audição? pois a gente chama ele e ele não atende
- Será que ele não tem algum problema não?

PASMEM! Ouvi até o seguinte:

- Tem que ver o que pode ser, principalmente o fato dele não atender quando a gente chama ele, pois com a filha de uma amiga minha, também era assim e ela tinha um tumor na cabeça.

Pois é, pesado para qualquer pessoa, imaginem para os Pais. E foi assim que tudo começou, o início difícil de um futuro diagnóstico.


Caminho para descoberta 


Trarei no próximo post, o caminho que levamos para se chegar ao diagnóstico, não foi fácil e digo que se você já começou a se identificar com o acima relatado, procure com urgência um neuropediatra.



Transtorno
Espetro
Autista
M
O



O SENTIMENTO É MAIOR QUE O DIAGNÓSTICO


Nenhum comentário:

Postar um comentário