Autismo - Anjo Azul Autista: DICAS ROTINAS

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

DICAS ROTINAS

AUTISMO LEVE - DICAS PARA O DIA A DIA


Agora que já sabemos o diagnóstico e demos o primeiro passo para o acompanhamento do desenvolvimento de nosso filho ficou a pergunta, como conduzir sua educação? Seu desenvolvimento? Ou seja por mais que ele esteja neste momento sendo assistido pelo Zoom e pela equipe da prefeitura, como será em casa?

As respostas para as perguntas acima são bem mais simples que vocês imaginam, isso, quando respondo com o que nós fizemos com o Arthur em nossa casa, pois tenho a ciência que o TEA compreende vários graus, sendo que o que vou dizer abaixo deu e está dando certo para o meu filho que está no grau leve do transtorno.



Primeira Dica

Trate seu filho como uma criança normal


O acima não quer dizer que não aceito seu diagnóstico, muito pelo contrário, já disse aqui neste blog que meu filho sempre será meu filho, independente do que tenha. O que quero dizer é que o que não devemos fazer é impedi-los de fazer as coisas, ou por medo ou receio, de que ele possa se ferir, seja física ou psicologicamente, pois o mesmo terá que saber "se virar sozinho", não estaremos 24 horas do dia com eles, portanto, deixe-o jogar bola, andar de bicicleta, se aproximar de coleguinhas, ou se coleguinhas quiserem se aproximar, tudo bem, pegar agua no bebedouro ou na geladeira, beber no copo, escovar os dentes, tomar banho, se enxugar após banho, se limpar após necessidades, ir para escola de ônibus escolar ou vans, dormir na cama dele, trocar e ou colocar roupa, comer sozinho com garfo (ou talher que preferir), corrija-o, coloque-o de castigo, dê limites!

É fácil fazer o acima? Nãooooooooooo!

Mais para as crianças consideradas "normais" é fácil? Nãoooooooooo!

Segunda Dica

Não transmita sensação de incapacidade e inferioridade a ele


Participo de alguns grupos no Facebook e recentemente vi um depoimento de uma mãe que dizia que foi aos prantos quando uma "coleguinha" de seu filho disse que não queria brincar com ele e ele foi brincar sozinho. É muito difícil a rejeição, porém mais difícil fica se você á absorve, imagino que ao invés de chorar quando seu filho ficou sozinho, deveria ela, mãe, ir brincar com ele e mostrar para a "coleguinha" o quão legal é, e o que ela perdeu, pois esta mesma mãe disse que o menino só queria empurrar a menina no balanço, lamentar é o que de pior poderia ter sido feito na minha opinião, nossos filhos são inteligentes, carinhosos e capazes, assim como qualquer pessoa, o que ocorre é que tem maiores dificuldades na socialização, mais não que não vai socializar, entendeu?

Mais uma pergunta comparativa? Você, mãe ou pai de um autista, nunca ignorou ninguém por não concordar, gostar, suportar o jeito e ou atitude de uma pessoa "normal"? Duvido sua resposta ser um não. Isto é uma atitude corriqueira na vida de qualquer um.

Terceira Dica

Inclua o mesmo


A inclusão tem que partir primeiramente de nós pais, pois como será ou será, que as demais pessoas irão incluir? Se nós pais o tratamos como desigual e incapaz é assim que ele será tratado pela maioria, umas das coisas que fazemos quando vamos para qualquer lugar, como uma festa onde tenha música, incentivo que ela vá lá dançar com as outras crianças, como relatei na primeira dica, ele vai pra escola de van com os demais coleguinhas, antes ia de micro-ônibus pago pela prefeitura, pula carnaval e vai fantasiado na escola regular e no instituto que ele frequenta, em festas com brinquedos tipo pula-pula, pega a fila, espera sua vez e assim que liberado começa a brincar com as demais crianças e o maior passo que demos recentemente acredito que foi na escolar regular, pois até 2017 o mesmo estava na pré-escola e tinha uma ADI, pois era disponibilizado pela prefeitura. Em 2018 ele foi pra escola (1° série) e a escola é estadual e não tem mais esta ADI a não ser que seja solicitado e após uma conversa com a Diretoria antes do início das aulas, chegou-se a decisão de que esta ADI não seria solicitada, e até interpretando a parte na lei sobre a ADI na risca, realmente não se faz necessário no caso dele, pois a lei (que já citei aqui no blog), prevê uma ADI em casos mais severos do transtorno. Isto com certeza é um motivo de orgulho muito grande, portanto ao invés de pestanejar para que a escola colocasse uma ADI pra ele, fico feliz que ele não tenha que se apoiar em ninguém de forma exclusiva para se desenvolver e complemento, ainda na pré-escola a ADI que ele tinha não era exclusiva, justamente porque não precisava e fazíamos questão que fosse assim, a professora da pré-escola nos relatava que a ADI dele, era utilizada para um auxílio geral para todas as outras crianças.

Considerações


O acima descrito são dicas baseadas na vivência que temos com nosso filho Arthur de 6 anos diagnosticado com AUTISMO LEVE aos 2 anos de idade, e os relatos não são para mostrar que somos perfeitos como pais, até porque não somos, mais para tentar ajudar aqueles pais que se sentem perdidos ao receberem o diagnóstico e verem que é possível sim viver bem e normalmente com nossos anjos azuis.

Trarei muito mais dicas, estas foram algumas, tem por exemplo, como fizemos para que ele aprendesse mais facilmente a escovar os dentes (ainda um pouco difícil), o que fazer quando sair de rotinas, tirar as fraldas, não chorar por qualquer motivo etc.


Transtorno


Espetro


Autista


M

O





O SENTIMENTO É MAIOR QUE O DIAGNÓSTICO


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