Autismo - Anjo Azul Autista: 2018

terça-feira, 30 de outubro de 2018

FAKE NEWS - AUTISTAS SÃO MINORIAS?

Apesar do significado da palavra MINORIAS ser taxativa e enquadrar nossos anjos dentro do seu significado, tenho uma ótica sobre o assunto que disserto abaixo:

DEFINIÇÃO

"O termo minoria refere-se categoria de pessoas diferenciadas da maioria social, aquelas que se apegam a grandes cargos de poder social em uma sociedade. Pode ser definido por lei. A diferenciação pode ser baseada em uma ou mais características humanas observáveis, incluindo: etnia, raça, religião, deficiência, gênero, riqueza, saúde ou orientação sexual. O uso do termo é aplicado a várias situações e civilizações na história, apesar de sua popular associação com uma minoria numérica e estatística.[1] Nas ciências sociais, o termo "minoria" é usado às vezes para descrever as relações de poder social entre grupos dominantes e subordinados, em vez de simplesmente indicar a variação demográfica dentro de uma população."

VERDADEIRO SIGNIFICADO PRA MIM


Esta palavra ganhou força nos últimos meses, principalmente devido a corrida presidencial e vi a aflição de algumas pessoas por se julgarem minorias, uma vez que tem parentes dentro do trastorno do TEA.
Há 5 anos aproximadamente quando meu filho  recebeu o diagnóstico (veja como isso aconteceu ), comecei de fato entender o que é o autismo, e neste período todo, sem sombra de dúvida nunca o vi como minoria. Diferentemente do que o dicionário diz que significa a palavra, o meu filho perante a lei é considerado igual a todos, e isto consta em artigo da constituição, portanto conseguiu ver como mudou a ótica?
E é assim que eu o educo e posiciono perante a sociedade, MEU FILHO É IGUAL A VOCÊ que está lendo, e desculpe informar, além dos mesmos direitos e deveres que você tem, ele ainda tem direitos adicionais que VOCÊ NÃO TEM, e isto não o faz melhor e maior do que ninguém, assim como ser autista não o torna pior e nem menor que ninguém. 


SER DIFERENTE NÃO É SER MINORIA


Somos diferentes e isto é fato, portanto não se vitimize e vitimize seu filho, o torne em um cidadão que terá condições de enfrentar esta sociedade preconceituosa, não o desencoraje por ser o que é. Você já parou para pensar, quantas pessoas poderiam ser consideradas minorias se analisarmos pela ótica da síndrome apenas? Todos os grupos de pessoas com alguma comordidade por exemplo, pessoas, com diabetes, câncer, hipocondráicas, depressivas, hipertensas, asmáticos, e por ai vai...
Agora se juntarmos todas as pessoas com as comordidades acima o que se forma? A SOCIEDADE, portanto o fato é que a sociedade é formada de pequenos grupos, mas que porém, SÃO TODOS IGUAIS PERANTE A LEI.

Procuro sempre motivar o meu filho para seu pleno desenvolvimento, graças ao bom Deus, venho tendo bons resultados, isto porque não o trato como MINORIA e sim como qualquer pessoa inserida na sociedade e com suas diferenças, muitas foram e serão as batalhas, mais sei que o resto do mundo também batalha por algo, esta é a lei da vida.


BATALHE PELHO SEU FILHO, NÃO PELO AUTISMO


Transtorno



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O SENTIMENTO É MAIOR QUE O DIAGNÓSTICO


terça-feira, 1 de maio de 2018

AMOR INCONDICIONAL

VOCÊ ESPERA UM MILAGRE? OU DEIXA DE LAMENTAR E FAZ O MÍNIMO POSSÍVEL POR SEU FILHO?

Sempre gosto de lembrar que quando escrevo um artigo, o mesmo é baseado naquilo que vivi e vivo de experiência com meu filho que está no transtorno de grau leve.(veja os sinais que vimos em nosso filho).

Pois bem acho que todos sabemos das dificuldades que vivemos pelo fato de termos filhos especiais e em meu ciclo de vivência sejam eles as terapias, escola regular, escola reforço e mundo virtual (redes sociais) infelizmente vejo muitas lamentações, onde entendo que exista mesmo um período de "luto" por saber que nosso maior bem poderá e terá muitas barreiras a vencer. Mais também acredito que este processo deve ser superado.

Sempre que posso tento levar aos pais mais desesperados naquele momento de dor, palavras de conforto e alegria, que tem por objetivo trocar e agregar experiências que mostram que este momento é uma fase e vai passar e com tempo os pais entenderão que só dependerá de algumas pessoas e as principais são eles mesmos.

Onde quero chegar?


Vejo reclamações e lamentações de situações como a de frequentar lugares públicos, de sair da rotina, de interação com crianças com idades parecidas, de como falar não, de como vai ser quando crescer, de porque as pessoas perguntam que ele parece normal, de situações escolares que excluem, de porque o benefício foi negado, de pai que não quer aceitar, de família que não dá apoio e acha que você está vendo coisas onde outros não veêm, de profissionais de todas as áreas despreparados, de que se não fizer barraco não resolve, etc.

Posso dizer sem medo de errar que todas as dificuldades acima não são EXCLUSIVIDADES, de pais com filhos autistas, basta fazer uma auto reflexão:

- Eu tenho 34 anos, meu pai começou a falar aos 9 anos de idade e tudo errado e mesmo com pouca escolaridade e com toda dificuldade da época, constituiu uma família de 3 filhos, sendo que uma filha (minha irmã) devido a uma grave doença que a acometeu na época, veio a falecer aos 2 anos de idade e se tornou um homem trabalhador, pacífico, integro e que me enche de muito orgulho.
Minha mãe por sua vez além de enfrentar todas as barras que nem imagino ser a perda de um filho, sempre precisou trabalhar para ajudar nas contas da casa e era preciso me deixar na casa da minha tia para que ela cuidasse de mim, inclusive minha tia se tornou minha segunda mãe, e já derrubou vários câncer, teve trombose, tem pressão alta e agora labirintite, nem preciso falar o quanto me orgulho também e já ia me esquecendo de falar que meu pai tem diabetes há anos, que ele mantém ela controlada na maioria das vezes, sendo que ela o priva e o obriga a ter uma alimentação regrada.

Agora imagina se tenho direito de reclamar e ou lamentar? Não gosto de comparar dores, mais se o fizer verei que todos temos dificuldades nesta vida e o que vai determinar o sucesso ou o fracasso será a forma com que você enfrenta seus obstáculos e realmente acredito que para vencer o meu é não me lamentar por coisas que ocorrem com TODO MUNDO, POIS NÃO SOU EXCLUSIVO.

E é por isso que dentro das minhas possibilidades tento dar aos meus filhos o suporte que eles precisam e tento sempre jogar as negatividades pra LUA.

Realmente não me importa o que vão achar caso meu filho tenha uma crise em um local público, o que faço e tentar mostrá-lo que ali é um local normal para que ele não tenha crise e não privo de levá-lo, na escola se ele não obedecer uma ordem da professora ela tem carta branca para corrigí-lo ou castíga-lo, inclusive recentemente ele ficou sem poder brincar no parque, parabenizei a professora e disse para ter pulso firme e tratá-lo igual aos outros, com a irmã ele tem dificuldade para dividir qualquer coisa, porém se não o fizer, perde algo que gosta muito, tipo o celular ou sua adorável coxinha de todos os cafés da manhã e pode chorar, ter crise, mais só retoma o que perdeu se dividir conforme ordenamos, o incrível é que após alguns choros e crises ele acata a ordem e tenho certeza que problemas similares a este ou maiores ou menores, ocorrem com todas as famílias, tenham elas filhos especiais ou não, vejam o exemplo que citei acima dos meus pais.

Uso sempre ao final de meus artigos uma alusão da abreviação de TEA com TEAMO, onde graficamente e também dentro de meu sentimento é nítido que TEAMO é maior que TEA, por isso digo que o sentimento (AMAR) é maior que o diagnóstico e em algumas conversas em redes sociais venho adotando também a frase que "lamentar não é uma opção, não para mim."

Portanto vença a fase de luto e afaste-se da negatividade e aproxime-se das positividades, pense sempre positivo quando o assunto for sua família, principalmente seu anjo especial, ele é capaz de superar sempre seus limites.

Nas imagens abaixo, meu pequeno ficou com vontade de fazer uma pizza em uma interatividade que estava acontecendo em um shopping próximo de casa, ele era instruído por uma pessoa a fazer algumas tarefas para conseguir montar sua pizza, não falei nada sobre o autismo a esta pessoa que instruia o meu filho antes da interatividade, pois não queria que ele pudesse imaginar que meu filho não seria capaz de realizar algumas destas tarefas que ele pedisse, o resultado foi o melhor possível, pois meu filho mesmo com algumas dificuldades em algumas delas, realizou a sua maneira todas elas e montou sua pizza, claro que ao término, parabenizei o instrutor pela forma que conduziu a situação e contei sobre o transtorno onde vi a emoção nos olhos do mesmo, por ter participado disto. 


O que penso disto tudo? 


Não preciso alardar, ameaçar, fazer barraco, intimidar ou qualquer coisa correlata a isso para incluir meu filho, basta que EU NÃO SEJA PRECONCEITUOSO E ACREDITE QUE ELE PODE TUDO.


        




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sexta-feira, 30 de março de 2018

HOMENAGEM

02 DE ABRIL DIA MUNDIAL DE CONSCIENTIZAÇÃO DO AUTISMO

Meu Deus, porque comigo?
Não pode ser verdade, com meu filho não.
Tenho certeza que isto é só uma fase e vai passar.
Pra mim, não parece que tem alguma coisa de errado.
Será que eu não quero enxergar?
Ele não olha quando chamamos, mais ele não é sensível ao som, nem a locais de grande de movimentação.
Ele não fala e não aponta, mais sabe como nos indicar o que quer e quando quer.
Ele pouco interage com as outras crianças, mais nos abraça e beija.

Pois é, alguém se identificou nas indagações acima? Independentemente da resposta;



SEJA BEM VINDO AO NOSSO MUNDO


E que mundo é este?


Um mundo onde descobrimos a cada dia como o poder do amor transforma. (veja a importância do esporte para autistas).
Um mundo onde balbuciar uma palavrinha só e ainda mesma que errada, pareça ser o mestre da oratória.
Um mundo onde ficar sentado e parado por alguns instantes te pareça a eternidade.
Um mundo onde brincar de bola, andar de bicicleta, brincar de carrinho e etc., pareça ter decifrado um código morse.
Um mundo onde interagir com outras crianças, pareça ser um diplomata do relacionamento.
Um mundo onde ao se escrever a primeira letra de seu nome ou até seu nome inteiro, parece ser um escritor de best seller renomado.
Um mundo onde a ida pra pré-escola de micro-ônibus, pareça ser o maior desbravador do mundo.
Um mundo onde...


Onde está você no mundo?
E como você se posiciona?
Será mesmo que são eles os diferentes?
Mais ser diferente não é normal?
Será que o preconceito não é o sintoma dos diferentes?
E os pré-julgados não sejam os normais vítimas destes preconceituosos?

Eu tentei responder as perguntas acima e cheguei a seguinte resposta comum para todas elas:

Para mim não importa


Você é diferente mais é normal.
Me surpreende sempre com aprendizado de autodidata.
Tem uma independência de causar inveja.
Tem inteligência incomum.
Tem defeitos também, sim, impaciência, agitação, ninguém é perfeito.
Tem fraquezas, que faço de tudo para fortalece-las.
Tem uma carinha de sapeca, e é.

O que dizer, você é minha vida e eu te amo demais.



Conscientizar pra mim é de uma certa forma dizer, hei! estou aqui! você se acha superior? e o que te faz achar isso? o fato de você falar corretamente? mais você não tem nenhuma dificuldade?

Ou seja, não acho que devemos nos esforçar para que pessoas só entendam o que é o autismo, mais sim, tentar fazê-las entender que todos somos diferentes.

Parece clichê, mais não é, você que está lendo, parou para pensar, sobre as suas diferenças para as demais pessoas?

PENSE NISSO

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sábado, 17 de março de 2018

ROTINA

MUDANÇA DE ROTINA E VIAGENS

DÚVIDAS


Percebi que existem bastante pais com dúvidas quando a questão é mudança de rotina e viagens, cujo maior receio é de como vai se comportar seu filho nestas situações, bem como se isto fará bem aos mesmos ou não.

Como tudo relacionado a este assunto (autismo), varia de criança para criança, sempre friso que o que será aqui relatado está voltado para experiência vivida com meu filho que possui autismo leve, portanto o intuito deste post é tentar ajudar de alguma forma quem por ventura está tendo dificuldades nesta questão.



VIVÊNCIA DO DIA A DIA


Pois bem nunca mantivemos uma rotina pré-disposta para ele, ou seja, tirando as situações necessárias, como ir para creche, depois ir para casa da senhora que cuidava dele, o seu dia a dia era normal e livre para assistir tv e brincar. Obviamente que devido o autismo, haviam formas peculiares de brincadeiras, porém sempre tentávamos inserir brincadeiras das mais variadas possíveis, como andar de velotrol, bicicleta, carrinho com pedal, jogar bola, desenhar, brincar de carrinhos, entre outros. O que havia sempre era a preferência dele em um determinado período por um determinado brinquedo, porém como já dito, sempre estimulamos a vontade de brincar com brinquedos diferentes, então realmente nesta situação não tivemos dificuldades e tivemos sim lembranças que até hoje passam pela cabeça, como exemplo, a vez que ele andou de bicicleta sozinho pela primeira vez, a corda que amarramos no velotrol para puxar ele, pois não pedalava de jeito nenhum, depois desenvolveu uma técnica tipo "flinstones" para andar, pois como não pedalava e nem sempre podíamos puxar, ele começou a dar impulso com os dois pés no chão e posso garantir que ele ia rápido. 
Nos surpreendeu com brinquedos educativos, onde sem ensinarmos ele começou a encaixar as peças em seu devidos lugares.

A maior dificuldade que tivemos era quando íamos para lugares diferentes, ele gostava de ficar correndo por todo o local e a todo tempo, porém não estranhava o lugar, nem as pessoas, nem o som alto e isto fez com que voltássemos pra casa antes do previsto por várias vezes, porém nem sempre. E para esta situação a única coisa que eu vejo que ajudou para que o mesmo mudasse seu comportamento, foram as conversas que tínhamos com ele antes de irmos, ou seja, dizíamos que se chegasse no local e ficasse correndo iríamos embora e o fato de, ao invés de não irmos, porque ele ficaria correndo, como já descrevi acima, íamos, ficávamos um pouco depois íamos embora, então foi meio que uma adaptação. E complemento com o seguinte, as pessoas as vezes comentava "nossa que fogo", "ele não para", " está no 220", "tem pilha alcalina", nós só concordávamos e não ficávamos dizendo que é porque era autista e coisa do tipo, pois ele até hoje com quase 7 anos é pequeno pra entender sobre isso e nunca usamos esta situação como "bengala" para justificar seu comportamento.

Quanto a viagens, já viajamos com ele de avião e carro (viagens curtas e longas) e também não tivemos muitos problemas, sendo que a dinâmica foi a mesma já mencionada acima, ou seja, começamos a informa-lo, bem antes, aonde iríamos, como iríamos, o que iríamos fazer e ver no caminho, como ele deveria se comportar, o que ele teria de recompensa se ele se comportasse e claro levávamos sempre no "kit de primeiros socorros" algo para tentar acalma-lo ou distraí-lo, em uma possível crise, como tablet com joguinhos que ele gostava, ou seja algo que sabíamos que ele gostava muito e prendia sua atenção.



A IMPORTÂNCIA DO PROCESSO DE ANTECIPAÇÃO


O porque no meu caso posso garantir que esta conversa com ele antes do fato ocorrer era primordial para seu entendimento, pois uma vez que, de uma certa forma tentamos "enganá-lo", o resultado foi terrível, foi em uma viagem que minha esposa e ele foram de avião para minha sogra, não falamos pra ele que eu não iria, simplesmente deixamos pra ultima hora, ou seja, levei eles até o aeroporto, depois até o acesso ao portão de embarque e quando dissemos "o papai não vai...", bom, acho que vocês imaginam o que aconteceu...

Como aprendizado disto tudo, fica a aqui a dica de sempre prevenir com antecedência ações fora de sua rotina, bem como incentivar sempre o novo, o diferente, quanto mais pequeno possível, tornará sua adaptação menos desgastante.

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sexta-feira, 2 de março de 2018

DICAS DESFRALDE E MAIS

AUTISMO - COMO TIRAR AS FRALDAS? INCENTIVAR A ESCOVAR OS DENTES? A TOMAR BANHO? E MUITO MAIS...

Neste post vou passar talvez, aquela que seja a dica mais importante para auxiliar seu filho autista nas tarefas diárias do dia a dia, pois todos sabemos que com os nossos pequenos as coisas tornam-se um pouco mais difíceis, uma vez que os mesmos tem sua forma particular de ver o mundo.

O que vou descrever foi um ideia de minha esposa, que na verdade fez uma adaptação de uma estratégia comum utilizada na educação dos mesmos e que fez uma grande diferença para o êxito dos aprendizados e com certeza amenizou e muito as situações de stress, agitação e desconforto de nosso filho.

Todos sabemos a dificuldade das crianças que se encontram no TEA de :

- Dormir
- Comer
- Tomar Banho
- Escovar os Dentes
- Fazer as Necessidades
- Para de Usar as Fraldas
- Focar em Atividades como: Desenhar, Assistir TV, Brincar.

Também é de ciência de nós pais que convivemos neste meio, que algumas crianças desenvolvem dificuldades em apenas algumas das situações descritas acima, outras uma ou duas situações, outras podem não apresentar dificuldade em nenhuma das situações listadas e ter dificuldade em alguma situação não descrita, mais acredito que acima estão as mais comuns e presente dentre as atividades que geram dificuldade de aprendizado.

Aplicativos de celular para auxílio da criança autista


Antes de contar a estratégia que utilizamos, gostaria de pontuar que hoje vivemos em um mundo digital e todos sabem disso, portanto é possível encontrar aplicativos para celular que ajudam nestas questões e é certamente uma grande ferramenta também, um deles por exemplo é o ABC Autismo que utiliza a metodologia Teacch, tem o Autastico, o Teo - Autismo entre outros, é possível achar estes aplicativos no Play Store.


Enfim, qual o segredo?


E por mais que este mundo digital seja cada vez mais presente a ideia convencional de minha esposa facilitou nossas vidas. Uma das ferramentas utilizadas no incentivo para execução das tarefas acima mencionadas são os desenhos destas atividades, ou seja, você mostra a figura ao seu filho para tentar facilitar o seu entendimento, como no exemplo abaixo, que ilustra que é "hora de dormir":



Este incentivo da forma que aí está não foi muito eficiente para o entendimento do meu filho, foi aí então que veio a sacada, minha esposa resolveu trocar a cabeça do desenho pela imagem real do rosto do meu filho, pois assim ele poderia se ver naquela situação, entendendo-a mais facilmente, o resultado foi impressionante, pois situações como parar de usar fraldas, ocorreu aos 2 anos e meio de idade, começou a dormir na hora que determinamos, ou seja, ao se ver nas situações do desenho, o mesmo seguiu os marcos de uma criança dita normal.

Nas imagens abaixo é possível ver as figuras originais que utilizamos neste processo, mesmo hoje, meu filho com quase 7 anos, estas figuras ainda estão como novas, isto claro, se deve ao cuidado que tivemos em plastificar a figura após colocar o rosto de nosso filho.





Tem imagens também da hora de comer, estudar, brincar, assistir tv, lavar as mãos, entre outros, procuramos fazer as figuras sobre aquilo que víamos necessidade de que ele aprendesse, portanto você pode criar a sua de acordo com a situação que achar necessário.

Espero realmente ter ajudado, deixe seus comentários sobre o assunto e compartilhe para que mais pessoas possam usar este método.



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quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

REPTILTERAPIA

O QUE É REPTILTERAPIA?

Acredito que através do nome seja possível ter uma ideia do que se trata, ou seja, é a terapia onde são utilizados répteis, como cobras, lagartos, iguanas e jacaré. Parece até difícil de acreditar que animais que despertam a aflição e o medo de muitas pessoas podem ser utilizados em terapias, porém especialistas defendem a utilização dos método em pessoas com deficiências físicas, mentais e também com AUTISMO.



reptilterapia no autismo


Isto porque como estes animais tem como principais características movimentos lentos, trazem aos seus pacientes exatamente a tranquilidade, limites e empatia necessária para o tratamento, bem como, esta característica, em especial nas pessoas com TEA, tendem a ajudar na hiperatividade e déficit de atenção, pois é diferente de um animal doméstico, como exemplo o cachorro, que é muito agitado e pode acentuar estas caraterísticas negativas. 


Método


  A Reptilterapia é um método ainda não é reconhecido no Brasil e foi adaptado pela fonoaudióloga Andréa Ribeiro da ONG Walking Ecoterapia com base em estudos internacionais. Os animais utilizados devem ser certificados pela IBAMA e de forma alguma devem ser manipulados sem a experiência de um profissional gabaritado, veja mais, no vídeo abaixo. (fonte Gazeta Vídeos)




O tratamento também visa despertar os sentidos, diminuir sensação de medo e desconfiança e aumentar a coragem de seus pacientes, bem como, em alguns casos melhorar o controle corporal e coordenação motora, com isso melhorando a qualidade de vida de cada assistido.

A reação positiva a este tratamento, varia de pessoa para pessoa e também o animal que desperta a maior quantidade de estímulos benéficos ao desenvolvimento também, devido a particularidade que cada deficiência traz.


Sem dúvida nenhuma a reptilterapia é mais um grande aliado no desenvolvimento de nossos anjos azuis e também das demais pessoas portadoras de necessidades especiais.





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terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

DICAS ROTINAS

AUTISMO LEVE - DICAS PARA O DIA A DIA


Agora que já sabemos o diagnóstico e demos o primeiro passo para o acompanhamento do desenvolvimento de nosso filho ficou a pergunta, como conduzir sua educação? Seu desenvolvimento? Ou seja por mais que ele esteja neste momento sendo assistido pelo Zoom e pela equipe da prefeitura, como será em casa?

As respostas para as perguntas acima são bem mais simples que vocês imaginam, isso, quando respondo com o que nós fizemos com o Arthur em nossa casa, pois tenho a ciência que o TEA compreende vários graus, sendo que o que vou dizer abaixo deu e está dando certo para o meu filho que está no grau leve do transtorno.



Primeira Dica

Trate seu filho como uma criança normal


O acima não quer dizer que não aceito seu diagnóstico, muito pelo contrário, já disse aqui neste blog que meu filho sempre será meu filho, independente do que tenha. O que quero dizer é que o que não devemos fazer é impedi-los de fazer as coisas, ou por medo ou receio, de que ele possa se ferir, seja física ou psicologicamente, pois o mesmo terá que saber "se virar sozinho", não estaremos 24 horas do dia com eles, portanto, deixe-o jogar bola, andar de bicicleta, se aproximar de coleguinhas, ou se coleguinhas quiserem se aproximar, tudo bem, pegar agua no bebedouro ou na geladeira, beber no copo, escovar os dentes, tomar banho, se enxugar após banho, se limpar após necessidades, ir para escola de ônibus escolar ou vans, dormir na cama dele, trocar e ou colocar roupa, comer sozinho com garfo (ou talher que preferir), corrija-o, coloque-o de castigo, dê limites!

É fácil fazer o acima? Nãooooooooooo!

Mais para as crianças consideradas "normais" é fácil? Nãoooooooooo!

Segunda Dica

Não transmita sensação de incapacidade e inferioridade a ele


Participo de alguns grupos no Facebook e recentemente vi um depoimento de uma mãe que dizia que foi aos prantos quando uma "coleguinha" de seu filho disse que não queria brincar com ele e ele foi brincar sozinho. É muito difícil a rejeição, porém mais difícil fica se você á absorve, imagino que ao invés de chorar quando seu filho ficou sozinho, deveria ela, mãe, ir brincar com ele e mostrar para a "coleguinha" o quão legal é, e o que ela perdeu, pois esta mesma mãe disse que o menino só queria empurrar a menina no balanço, lamentar é o que de pior poderia ter sido feito na minha opinião, nossos filhos são inteligentes, carinhosos e capazes, assim como qualquer pessoa, o que ocorre é que tem maiores dificuldades na socialização, mais não que não vai socializar, entendeu?

Mais uma pergunta comparativa? Você, mãe ou pai de um autista, nunca ignorou ninguém por não concordar, gostar, suportar o jeito e ou atitude de uma pessoa "normal"? Duvido sua resposta ser um não. Isto é uma atitude corriqueira na vida de qualquer um.

Terceira Dica

Inclua o mesmo


A inclusão tem que partir primeiramente de nós pais, pois como será ou será, que as demais pessoas irão incluir? Se nós pais o tratamos como desigual e incapaz é assim que ele será tratado pela maioria, umas das coisas que fazemos quando vamos para qualquer lugar, como uma festa onde tenha música, incentivo que ela vá lá dançar com as outras crianças, como relatei na primeira dica, ele vai pra escola de van com os demais coleguinhas, antes ia de micro-ônibus pago pela prefeitura, pula carnaval e vai fantasiado na escola regular e no instituto que ele frequenta, em festas com brinquedos tipo pula-pula, pega a fila, espera sua vez e assim que liberado começa a brincar com as demais crianças e o maior passo que demos recentemente acredito que foi na escolar regular, pois até 2017 o mesmo estava na pré-escola e tinha uma ADI, pois era disponibilizado pela prefeitura. Em 2018 ele foi pra escola (1° série) e a escola é estadual e não tem mais esta ADI a não ser que seja solicitado e após uma conversa com a Diretoria antes do início das aulas, chegou-se a decisão de que esta ADI não seria solicitada, e até interpretando a parte na lei sobre a ADI na risca, realmente não se faz necessário no caso dele, pois a lei (que já citei aqui no blog), prevê uma ADI em casos mais severos do transtorno. Isto com certeza é um motivo de orgulho muito grande, portanto ao invés de pestanejar para que a escola colocasse uma ADI pra ele, fico feliz que ele não tenha que se apoiar em ninguém de forma exclusiva para se desenvolver e complemento, ainda na pré-escola a ADI que ele tinha não era exclusiva, justamente porque não precisava e fazíamos questão que fosse assim, a professora da pré-escola nos relatava que a ADI dele, era utilizada para um auxílio geral para todas as outras crianças.

Considerações


O acima descrito são dicas baseadas na vivência que temos com nosso filho Arthur de 6 anos diagnosticado com AUTISMO LEVE aos 2 anos de idade, e os relatos não são para mostrar que somos perfeitos como pais, até porque não somos, mais para tentar ajudar aqueles pais que se sentem perdidos ao receberem o diagnóstico e verem que é possível sim viver bem e normalmente com nossos anjos azuis.

Trarei muito mais dicas, estas foram algumas, tem por exemplo, como fizemos para que ele aprendesse mais facilmente a escovar os dentes (ainda um pouco difícil), o que fazer quando sair de rotinas, tirar as fraldas, não chorar por qualquer motivo etc.


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quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

PÓS DIAGNÓSTICO

E AGORA?

Já relatei aqui neste blog desde a desconfiança que meu filho poderia ser autista (leia aqui) até o seu diagnóstico de forma precoce aos 2 anos de idade (leia aqui). Pois bem, assim que o diagnóstico foi fechado, começamos a correr atrás de seus direitos, isto porque, antes de qualquer diagnóstico, todos se sentiam na obrigação de opinar sobre o que poderia estar acontecendo com ele, então agora, todos também deveriam fazer a sua parte.


A inclusão

Pois é, agora quem iria cobrar atitudes, seríamos nós, os pais. Iniciamos levando o diagnóstico na creche e já solicitando que a mesma providenciasse sua ADI (Auxiliar Desenvolvimento Infantil), conforme Lei nº 12.764/2012: Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, pois a mesma prevê em um de seus parágrafos 

"Sonegar à criança ou ao adolescente com transtorno do espectro autista o direito a acompanhante especializado em sala de aula, quando devidamente demonstrada a sua imperiosa necessidade, importa em última análise em ab-rogação pelo agente público do direito constitucional à educação. Que deverá prontamente ser remediada pela ação da Defensoria Pública compelindo o Poder Público ao cumprimento dos ditames da legislação em vigor."

E também em seu decreto de regulamentação - DECRETO REGULAMENTANDO A LEI 12.764/2012 – 02dez14, que diz em seu artigo 4°, parágrafo segundo o seguinte:

" Caso seja comprovada a necessidade de apoio às atividades de comunicação, interação social, locomoção, alimentação e cuidados pessoais, a instituição de ensino em que a pessoa com transtorno do espectro autista ou com outra deficiência estiver matriculada disponibilizará acompanhante especializado no contexto escolar, nos termos do parágrafo único do art. 3o da Lei no 12.764, de 2012."

Estes parágrafos refletem exatamente tudo aquilo que havíamos sofrido antes de seu diagnóstico, onde, questões de comunicação e interação social, foram amplamente comentadas que eram atrasos no desenvolvimento do Arthur. O atendimento a esta questão posso dizer que foi pronta e rápida, assim que cobramos tal posição, a creche providenciou a profissional (ADI) para nosso filho. 


O próximo passo

Já sabíamos que existia um instituto na cidade, chamado Instituto Zoom (Casa do Autista) e até por indicações levamos a história de nosso filho a eles, no intuito de que o mesmo fizesse parte do núcleo de crianças assistidas. Já com o Laudo, após cadastro e entrevistas conseguimos que o mesmo também frequentasse por 2 vezes na semana o referido instituto, onde nele, o Arthur seria assistido por uma equipe multidisciplinar, como fonoaudióloga, psicóloga, nutricionista, educação física, entre outros. Instituto este sem fins lucrativos, portanto seu atendimento sendo feito de forma gratuita.

Uma vez estudando em escola pública, aqui na cidade de Salto, nosso filho também tinha direito a acompanhamento semanal (1 vez por semana) de uma fonoaudióloga e de uma psicóloga.

Portanto agora nosso filho tinha uma ADI, estava no instituto Zoom e fazia acompanhamento multidisciplinar na rede pública também, este foi o início da batalha.


Meu filho autista




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segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

FATOS II

FALANDO MAIS UM POUCO SOBRE O TEA

No último post (leia aqui) estava comentando sobre a lista de características sobre crianças autistas, neste post continuo listando algumas...

Contato físico

Um número de crianças com uma TEA não gostam de abraçar ou ser tocado como outras crianças fazem. É errado dizer que todas as crianças com autismo são assim. Muitos vão abraçar um parente, geralmente a mãe, pai, avó, avô, professor, e ou irmão (s) e irá gostar muito. Muitas vezes é uma questão de prática e antecipar que o contato físico vai acontecer. Por exemplo, se uma criança de repente faz cócegas nos pés de outra criança, ele provavelmente vai rir e tornar-se animado e feliz. Se essa criança fosse fazer cócegas nos pés de uma criança com autismo, sem que a criança fosse avisada antecipando o contato, o resultado pode ser completamente diferente.



Ruídos altos, alguns cheiros, e luzes

Uma pessoa com autismo geralmente encontra ruídos altos e repentinos desagradável e bastante chocante. O mesmo pode acontecer com alguns odores e mudanças súbitas na intensidade da iluminação e temperatura ambiente.
Muitos acreditam que não é tanto o ruído real, cheiro ou luz, mas sim a surpresa, e não ser capaz de se preparar para ele, semelhante à resposta ao contato físico surpreendente.
Se a pessoa com autismo sabe que algo vai acontecer, ele pode lidar com isso muito melhor. Mesmo sabendo que algo "pode" acontecer, e ser lembrado dele, ajuda muito.

Fala


Quanto maior a severidade do autismo, mais afetado são as habilidades com a fala. Muitas crianças com uma TEA não falam nada. Pessoas com autismo irá muitas vezes repetir palavras ou frases que ouvem, isso se chama ecolalia.
O fala de uma pessoa com TEA pode soar muito mais formal, em comparação com o discurso de outras pessoas. Adolescentes com síndrome de Asperger podem às vezes soar como jovens professores. Sua entoação pode soar plana.


Comportamentos repetitivos


Uma pessoa com autismo gosta de previsibilidade. A rotina é a sua melhor amiga. Passando pelos movimentos de novo e de novo é muito parte de sua vida. Para outros, esses comportamentos repetitivos podem parecer ritos bizarros. O comportamento repetitivo poderia ser um pulo-pulo-salto simples de uma extremidade do quarto ao outro, repetido repetidamente para um, cinco, ou dez minutos, ou mesmo por muito mais tempo. Outro poderia estar desenhando a mesma imagem de novo e de novo, página após página.
Pessoas sem autismo são muito mais adaptáveis às mudanças no procedimento. Uma criança sem autismo pode ser muito feliz, primeiro tomando banho, em seguida, escovar os dentes, e depois colocar seu pijama antes de ir para a cama, mesmo que ele geralmente escove os dentes primeiro. Para uma criança com autismo esta mudança, banho primeiro e depois os dentes, poderia completamente colocá-lo para fora, e eles podem ficar muito chateados. Algumas pessoas acreditam que ajudar uma criança com autismo aprender a lidar melhor com a mudança é uma coisa boa, no entanto, forçá-los a aceitar a mudança como os outros podem afetar adversamente a sua qualidade de vida.
Uma criança com autismo se desenvolve de forma diferente.
Suas habilidades cognitivas podem se desenvolver rapidamente, enquanto suas habilidades sociais e linguísticas trilham atrás. Por outro lado, suas habilidades linguísticas podem se desenvolver rapidamente, enquanto suas habilidades motoras não. Eles podem não ser capazes de pegar uma bola, bem como as outras crianças, mas poderia ter um vocabulário muito maior. No entanto, as habilidades sociais de uma pessoa com autismo não vai se desenvolver no mesmo ritmo que o de outras pessoas.

A aprendizagem pode ser imprevisível

Como rapidamente uma criança com autismo aprende coisas pode ser imprevisível. Eles podem aprender algo muito mais rápido do que outras crianças, como a forma de ler palavras longas, apenas para esquecê-las completamente mais tarde. Eles podem aprender a fazer algo da maneira mais difícil antes de aprender a fazê-lo da maneira mais fácil. 

Tiques físicos 


Não é incomum para as pessoas com autismo ter tiques. Estes são geralmente movimentos físicos que podem ser espasmódicos. Alguns tiques podem ser bastante complicados e podem continuar por um tempo muito longo. Um número de pessoas com autismo são capazes de controlar quando eles acontecem, outros não. Pessoas com TEA que têm tiques, muitas vezes dizem que eles têm que expressar o mesmo, caso contrário, o desejo não pára. Para muitos, passando pelos tiques é agradável, e eles têm um lugar preferido onde eles fazem, geralmente em algum lugar privado e espaçoso.

Mitos sobre autismo

Uma pessoa com autismo sente amor, felicidade, tristeza e dor, assim como todos os outros. Só porque alguns deles não podem expressar seus sentimentos da mesma forma que os outros, não significa que eles não têm sentimentos. É crucial que o mito sobre as pessoas autistas não terem sentimentos seja destruído. O mito é um resultado da ignorância, não uma conspiração. Portanto, é importante que você eduque as pessoas que carregam este mito de uma forma útil e informativa.
Nem todas as pessoas com autismo têm um dom incrível ou super dotação para números ou música. No entanto, uma proporção considerável de pessoas com uma TEA (transtorno do espectro do autismo) têm QI alto e um talento único para a ciência da computação. A empresa de software alemã SAP AG tornou-se consciente disso e anunciou em maio de 2013 que planejava empregar centenas de pessoas com autismo como testadores de software, programadores e especialistas em garantia de qualidade de dados.

Alguns dados importantes

Cerca de um terço das pessoas autistas permanecem não-verbais.
Cerca de um terço das pessoas autistas têm uma deficiência intelectual.
Certas questões médicas e mentais frequentemente acompanham o assunto. Eles incluem doenças gastrointestinais (GI), convulsões, distúrbios do sono, déficit de atenção e transtorno de hiperatividade (TDAH), ansiedade e fobias.



Transtorno


Espetro


Autista

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O SENTIMENTO É MAIOR QUE O DIAGNÓSTICO