Autismo - Anjo Azul Autista: fevereiro 2018

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

REPTILTERAPIA

O QUE É REPTILTERAPIA?

Acredito que através do nome seja possível ter uma ideia do que se trata, ou seja, é a terapia onde são utilizados répteis, como cobras, lagartos, iguanas e jacaré. Parece até difícil de acreditar que animais que despertam a aflição e o medo de muitas pessoas podem ser utilizados em terapias, porém especialistas defendem a utilização dos método em pessoas com deficiências físicas, mentais e também com AUTISMO.



reptilterapia no autismo


Isto porque como estes animais tem como principais características movimentos lentos, trazem aos seus pacientes exatamente a tranquilidade, limites e empatia necessária para o tratamento, bem como, esta característica, em especial nas pessoas com TEA, tendem a ajudar na hiperatividade e déficit de atenção, pois é diferente de um animal doméstico, como exemplo o cachorro, que é muito agitado e pode acentuar estas caraterísticas negativas. 


Método


  A Reptilterapia é um método ainda não é reconhecido no Brasil e foi adaptado pela fonoaudióloga Andréa Ribeiro da ONG Walking Ecoterapia com base em estudos internacionais. Os animais utilizados devem ser certificados pela IBAMA e de forma alguma devem ser manipulados sem a experiência de um profissional gabaritado, veja mais, no vídeo abaixo. (fonte Gazeta Vídeos)




O tratamento também visa despertar os sentidos, diminuir sensação de medo e desconfiança e aumentar a coragem de seus pacientes, bem como, em alguns casos melhorar o controle corporal e coordenação motora, com isso melhorando a qualidade de vida de cada assistido.

A reação positiva a este tratamento, varia de pessoa para pessoa e também o animal que desperta a maior quantidade de estímulos benéficos ao desenvolvimento também, devido a particularidade que cada deficiência traz.


Sem dúvida nenhuma a reptilterapia é mais um grande aliado no desenvolvimento de nossos anjos azuis e também das demais pessoas portadoras de necessidades especiais.





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O SENTIMENTO É MAIOR QUE O DIAGNÓSTICO


terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

DICAS ROTINAS

AUTISMO LEVE - DICAS PARA O DIA A DIA


Agora que já sabemos o diagnóstico e demos o primeiro passo para o acompanhamento do desenvolvimento de nosso filho ficou a pergunta, como conduzir sua educação? Seu desenvolvimento? Ou seja por mais que ele esteja neste momento sendo assistido pelo Zoom e pela equipe da prefeitura, como será em casa?

As respostas para as perguntas acima são bem mais simples que vocês imaginam, isso, quando respondo com o que nós fizemos com o Arthur em nossa casa, pois tenho a ciência que o TEA compreende vários graus, sendo que o que vou dizer abaixo deu e está dando certo para o meu filho que está no grau leve do transtorno.



Primeira Dica

Trate seu filho como uma criança normal


O acima não quer dizer que não aceito seu diagnóstico, muito pelo contrário, já disse aqui neste blog que meu filho sempre será meu filho, independente do que tenha. O que quero dizer é que o que não devemos fazer é impedi-los de fazer as coisas, ou por medo ou receio, de que ele possa se ferir, seja física ou psicologicamente, pois o mesmo terá que saber "se virar sozinho", não estaremos 24 horas do dia com eles, portanto, deixe-o jogar bola, andar de bicicleta, se aproximar de coleguinhas, ou se coleguinhas quiserem se aproximar, tudo bem, pegar agua no bebedouro ou na geladeira, beber no copo, escovar os dentes, tomar banho, se enxugar após banho, se limpar após necessidades, ir para escola de ônibus escolar ou vans, dormir na cama dele, trocar e ou colocar roupa, comer sozinho com garfo (ou talher que preferir), corrija-o, coloque-o de castigo, dê limites!

É fácil fazer o acima? Nãooooooooooo!

Mais para as crianças consideradas "normais" é fácil? Nãoooooooooo!

Segunda Dica

Não transmita sensação de incapacidade e inferioridade a ele


Participo de alguns grupos no Facebook e recentemente vi um depoimento de uma mãe que dizia que foi aos prantos quando uma "coleguinha" de seu filho disse que não queria brincar com ele e ele foi brincar sozinho. É muito difícil a rejeição, porém mais difícil fica se você á absorve, imagino que ao invés de chorar quando seu filho ficou sozinho, deveria ela, mãe, ir brincar com ele e mostrar para a "coleguinha" o quão legal é, e o que ela perdeu, pois esta mesma mãe disse que o menino só queria empurrar a menina no balanço, lamentar é o que de pior poderia ter sido feito na minha opinião, nossos filhos são inteligentes, carinhosos e capazes, assim como qualquer pessoa, o que ocorre é que tem maiores dificuldades na socialização, mais não que não vai socializar, entendeu?

Mais uma pergunta comparativa? Você, mãe ou pai de um autista, nunca ignorou ninguém por não concordar, gostar, suportar o jeito e ou atitude de uma pessoa "normal"? Duvido sua resposta ser um não. Isto é uma atitude corriqueira na vida de qualquer um.

Terceira Dica

Inclua o mesmo


A inclusão tem que partir primeiramente de nós pais, pois como será ou será, que as demais pessoas irão incluir? Se nós pais o tratamos como desigual e incapaz é assim que ele será tratado pela maioria, umas das coisas que fazemos quando vamos para qualquer lugar, como uma festa onde tenha música, incentivo que ela vá lá dançar com as outras crianças, como relatei na primeira dica, ele vai pra escola de van com os demais coleguinhas, antes ia de micro-ônibus pago pela prefeitura, pula carnaval e vai fantasiado na escola regular e no instituto que ele frequenta, em festas com brinquedos tipo pula-pula, pega a fila, espera sua vez e assim que liberado começa a brincar com as demais crianças e o maior passo que demos recentemente acredito que foi na escolar regular, pois até 2017 o mesmo estava na pré-escola e tinha uma ADI, pois era disponibilizado pela prefeitura. Em 2018 ele foi pra escola (1° série) e a escola é estadual e não tem mais esta ADI a não ser que seja solicitado e após uma conversa com a Diretoria antes do início das aulas, chegou-se a decisão de que esta ADI não seria solicitada, e até interpretando a parte na lei sobre a ADI na risca, realmente não se faz necessário no caso dele, pois a lei (que já citei aqui no blog), prevê uma ADI em casos mais severos do transtorno. Isto com certeza é um motivo de orgulho muito grande, portanto ao invés de pestanejar para que a escola colocasse uma ADI pra ele, fico feliz que ele não tenha que se apoiar em ninguém de forma exclusiva para se desenvolver e complemento, ainda na pré-escola a ADI que ele tinha não era exclusiva, justamente porque não precisava e fazíamos questão que fosse assim, a professora da pré-escola nos relatava que a ADI dele, era utilizada para um auxílio geral para todas as outras crianças.

Considerações


O acima descrito são dicas baseadas na vivência que temos com nosso filho Arthur de 6 anos diagnosticado com AUTISMO LEVE aos 2 anos de idade, e os relatos não são para mostrar que somos perfeitos como pais, até porque não somos, mais para tentar ajudar aqueles pais que se sentem perdidos ao receberem o diagnóstico e verem que é possível sim viver bem e normalmente com nossos anjos azuis.

Trarei muito mais dicas, estas foram algumas, tem por exemplo, como fizemos para que ele aprendesse mais facilmente a escovar os dentes (ainda um pouco difícil), o que fazer quando sair de rotinas, tirar as fraldas, não chorar por qualquer motivo etc.


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O SENTIMENTO É MAIOR QUE O DIAGNÓSTICO


quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

PÓS DIAGNÓSTICO

E AGORA?

Já relatei aqui neste blog desde a desconfiança que meu filho poderia ser autista (leia aqui) até o seu diagnóstico de forma precoce aos 2 anos de idade (leia aqui). Pois bem, assim que o diagnóstico foi fechado, começamos a correr atrás de seus direitos, isto porque, antes de qualquer diagnóstico, todos se sentiam na obrigação de opinar sobre o que poderia estar acontecendo com ele, então agora, todos também deveriam fazer a sua parte.


A inclusão

Pois é, agora quem iria cobrar atitudes, seríamos nós, os pais. Iniciamos levando o diagnóstico na creche e já solicitando que a mesma providenciasse sua ADI (Auxiliar Desenvolvimento Infantil), conforme Lei nº 12.764/2012: Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, pois a mesma prevê em um de seus parágrafos 

"Sonegar à criança ou ao adolescente com transtorno do espectro autista o direito a acompanhante especializado em sala de aula, quando devidamente demonstrada a sua imperiosa necessidade, importa em última análise em ab-rogação pelo agente público do direito constitucional à educação. Que deverá prontamente ser remediada pela ação da Defensoria Pública compelindo o Poder Público ao cumprimento dos ditames da legislação em vigor."

E também em seu decreto de regulamentação - DECRETO REGULAMENTANDO A LEI 12.764/2012 – 02dez14, que diz em seu artigo 4°, parágrafo segundo o seguinte:

" Caso seja comprovada a necessidade de apoio às atividades de comunicação, interação social, locomoção, alimentação e cuidados pessoais, a instituição de ensino em que a pessoa com transtorno do espectro autista ou com outra deficiência estiver matriculada disponibilizará acompanhante especializado no contexto escolar, nos termos do parágrafo único do art. 3o da Lei no 12.764, de 2012."

Estes parágrafos refletem exatamente tudo aquilo que havíamos sofrido antes de seu diagnóstico, onde, questões de comunicação e interação social, foram amplamente comentadas que eram atrasos no desenvolvimento do Arthur. O atendimento a esta questão posso dizer que foi pronta e rápida, assim que cobramos tal posição, a creche providenciou a profissional (ADI) para nosso filho. 


O próximo passo

Já sabíamos que existia um instituto na cidade, chamado Instituto Zoom (Casa do Autista) e até por indicações levamos a história de nosso filho a eles, no intuito de que o mesmo fizesse parte do núcleo de crianças assistidas. Já com o Laudo, após cadastro e entrevistas conseguimos que o mesmo também frequentasse por 2 vezes na semana o referido instituto, onde nele, o Arthur seria assistido por uma equipe multidisciplinar, como fonoaudióloga, psicóloga, nutricionista, educação física, entre outros. Instituto este sem fins lucrativos, portanto seu atendimento sendo feito de forma gratuita.

Uma vez estudando em escola pública, aqui na cidade de Salto, nosso filho também tinha direito a acompanhamento semanal (1 vez por semana) de uma fonoaudióloga e de uma psicóloga.

Portanto agora nosso filho tinha uma ADI, estava no instituto Zoom e fazia acompanhamento multidisciplinar na rede pública também, este foi o início da batalha.


Meu filho autista




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segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

FATOS II

FALANDO MAIS UM POUCO SOBRE O TEA

No último post (leia aqui) estava comentando sobre a lista de características sobre crianças autistas, neste post continuo listando algumas...

Contato físico

Um número de crianças com uma TEA não gostam de abraçar ou ser tocado como outras crianças fazem. É errado dizer que todas as crianças com autismo são assim. Muitos vão abraçar um parente, geralmente a mãe, pai, avó, avô, professor, e ou irmão (s) e irá gostar muito. Muitas vezes é uma questão de prática e antecipar que o contato físico vai acontecer. Por exemplo, se uma criança de repente faz cócegas nos pés de outra criança, ele provavelmente vai rir e tornar-se animado e feliz. Se essa criança fosse fazer cócegas nos pés de uma criança com autismo, sem que a criança fosse avisada antecipando o contato, o resultado pode ser completamente diferente.



Ruídos altos, alguns cheiros, e luzes

Uma pessoa com autismo geralmente encontra ruídos altos e repentinos desagradável e bastante chocante. O mesmo pode acontecer com alguns odores e mudanças súbitas na intensidade da iluminação e temperatura ambiente.
Muitos acreditam que não é tanto o ruído real, cheiro ou luz, mas sim a surpresa, e não ser capaz de se preparar para ele, semelhante à resposta ao contato físico surpreendente.
Se a pessoa com autismo sabe que algo vai acontecer, ele pode lidar com isso muito melhor. Mesmo sabendo que algo "pode" acontecer, e ser lembrado dele, ajuda muito.

Fala


Quanto maior a severidade do autismo, mais afetado são as habilidades com a fala. Muitas crianças com uma TEA não falam nada. Pessoas com autismo irá muitas vezes repetir palavras ou frases que ouvem, isso se chama ecolalia.
O fala de uma pessoa com TEA pode soar muito mais formal, em comparação com o discurso de outras pessoas. Adolescentes com síndrome de Asperger podem às vezes soar como jovens professores. Sua entoação pode soar plana.


Comportamentos repetitivos


Uma pessoa com autismo gosta de previsibilidade. A rotina é a sua melhor amiga. Passando pelos movimentos de novo e de novo é muito parte de sua vida. Para outros, esses comportamentos repetitivos podem parecer ritos bizarros. O comportamento repetitivo poderia ser um pulo-pulo-salto simples de uma extremidade do quarto ao outro, repetido repetidamente para um, cinco, ou dez minutos, ou mesmo por muito mais tempo. Outro poderia estar desenhando a mesma imagem de novo e de novo, página após página.
Pessoas sem autismo são muito mais adaptáveis às mudanças no procedimento. Uma criança sem autismo pode ser muito feliz, primeiro tomando banho, em seguida, escovar os dentes, e depois colocar seu pijama antes de ir para a cama, mesmo que ele geralmente escove os dentes primeiro. Para uma criança com autismo esta mudança, banho primeiro e depois os dentes, poderia completamente colocá-lo para fora, e eles podem ficar muito chateados. Algumas pessoas acreditam que ajudar uma criança com autismo aprender a lidar melhor com a mudança é uma coisa boa, no entanto, forçá-los a aceitar a mudança como os outros podem afetar adversamente a sua qualidade de vida.
Uma criança com autismo se desenvolve de forma diferente.
Suas habilidades cognitivas podem se desenvolver rapidamente, enquanto suas habilidades sociais e linguísticas trilham atrás. Por outro lado, suas habilidades linguísticas podem se desenvolver rapidamente, enquanto suas habilidades motoras não. Eles podem não ser capazes de pegar uma bola, bem como as outras crianças, mas poderia ter um vocabulário muito maior. No entanto, as habilidades sociais de uma pessoa com autismo não vai se desenvolver no mesmo ritmo que o de outras pessoas.

A aprendizagem pode ser imprevisível

Como rapidamente uma criança com autismo aprende coisas pode ser imprevisível. Eles podem aprender algo muito mais rápido do que outras crianças, como a forma de ler palavras longas, apenas para esquecê-las completamente mais tarde. Eles podem aprender a fazer algo da maneira mais difícil antes de aprender a fazê-lo da maneira mais fácil. 

Tiques físicos 


Não é incomum para as pessoas com autismo ter tiques. Estes são geralmente movimentos físicos que podem ser espasmódicos. Alguns tiques podem ser bastante complicados e podem continuar por um tempo muito longo. Um número de pessoas com autismo são capazes de controlar quando eles acontecem, outros não. Pessoas com TEA que têm tiques, muitas vezes dizem que eles têm que expressar o mesmo, caso contrário, o desejo não pára. Para muitos, passando pelos tiques é agradável, e eles têm um lugar preferido onde eles fazem, geralmente em algum lugar privado e espaçoso.

Mitos sobre autismo

Uma pessoa com autismo sente amor, felicidade, tristeza e dor, assim como todos os outros. Só porque alguns deles não podem expressar seus sentimentos da mesma forma que os outros, não significa que eles não têm sentimentos. É crucial que o mito sobre as pessoas autistas não terem sentimentos seja destruído. O mito é um resultado da ignorância, não uma conspiração. Portanto, é importante que você eduque as pessoas que carregam este mito de uma forma útil e informativa.
Nem todas as pessoas com autismo têm um dom incrível ou super dotação para números ou música. No entanto, uma proporção considerável de pessoas com uma TEA (transtorno do espectro do autismo) têm QI alto e um talento único para a ciência da computação. A empresa de software alemã SAP AG tornou-se consciente disso e anunciou em maio de 2013 que planejava empregar centenas de pessoas com autismo como testadores de software, programadores e especialistas em garantia de qualidade de dados.

Alguns dados importantes

Cerca de um terço das pessoas autistas permanecem não-verbais.
Cerca de um terço das pessoas autistas têm uma deficiência intelectual.
Certas questões médicas e mentais frequentemente acompanham o assunto. Eles incluem doenças gastrointestinais (GI), convulsões, distúrbios do sono, déficit de atenção e transtorno de hiperatividade (TDAH), ansiedade e fobias.



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domingo, 4 de fevereiro de 2018

FATOS

FALANDO UM POUQUINHO SOBRE O TEA

O que é transtorno do espectro do autista?

Refere-se a uma série de condições caracterizadas por desafios com habilidades sociais, comportamentos repetitivos, fala e comunicação não-verbal, bem como por pontos fortes e diferenças únicas, e as atividades que incluem um elemento de jogo e/ou brincadeiras. Sabemos agora que não há um autismo, mas muitos tipos, causada por diferentes combinações de influências genéticas e ambientais.
O termo "espectro" reflete a grande variação de desafios e pontos fortes possuídos por cada pessoa.
Os sinais mais óbvios tendem a aparecer entre 2 e 3 anos de idade. Em alguns casos, pode ser diagnosticado no início de 18 meses. Alguns atrasos de desenvolvimento associados podem ser identificados e abordados ainda mais cedo.


Autismo infantil

O autismo é conhecido como uma deficiência complexa de desenvolvimento. Especialistas acreditam que o autismo se apresenta durante os primeiros três anos da vida de uma pessoa. A condição é o resultado de uma desordem neurológica que tem um efeito sobre a função cerebral normal, afetando o desenvolvimento da comunicação da pessoa e habilidades de interação social.

A pesquisa genômica está começando a descobrir que as pessoas com distúrbios do espectro do autismo provavelmente compartilham traços genéticos com indivíduos com TDAH (atenção-déficit de hiperatividade), transtorno bipolar, esquizofrenia, ou depressão clínica. Uma equipe do grupo de transtornos de distúrbios psiquiátricos do consórcio genomic sugere que os cinco distúrbios mentais e doenças têm as mesmas variações genéticas comuns herdadas.


O que é TEA?


TEA
representa transtorno do espectro do autismo e às vezes pode ser referido como transtorno do espectro autista. Neste texto autismo e TEA significam o mesmo. TEAs são quaisquer deficiências de desenvolvimento que tenham sido causadas por uma anormalidade cerebral. Uma pessoa com TEA normalmente tem dificuldade com as habilidades sociais e de comunicação.
Uma pessoa com TEA normalmente também preferem se ater a um conjunto de comportamentos e vai resistir a qualquer grande (e muitos menores) alterações às atividades diárias. Vários parentes e amigos de pessoas com TEAs tem comentado que, se a pessoa sabe que uma mudança está vindo com antecedência, e tem tempo para se preparar para ele; a resistência à mudança é ou foi completamente ou é muito menor.

Autismo (ou TEA) é uma desordem de amplo espectro. Isso significa que duas pessoas com autismo não terá exatamente os mesmos sintomas. Além de experimentar diferentes combinações, algumas pessoas terão sintomas leves, enquanto outros terão os severos. Abaixo está uma lista das características mais comumente encontradas identificadas entre pessoas com TEA.


Habilidades sociais

A maneira em que uma pessoa com uma TEA interage com outro indivíduo é bastante diferente em comparação com a forma como o resto da população se comporta. Se os sintomas não são graves, a pessoa com TEA pode parecer socialmente desajeitado, às vezes ofensivo em seus comentários, ou fora de sincronia com todos os outros. Se os sintomas são mais graves, a pessoa pode parecer não estar interessado em outras pessoas em tudo.
É comum para os parentes, amigos e pessoas que interagem com alguém com TEA que esta pessoa faz muito pouco contato visual. No entanto, como profissionais de saúde, professores e outros estão a melhorar a sua capacidade de detectar sinais de autismo em uma idade mais precoce do que antes, o contato visual entre as pessoas com autismo está melhorando. Em muitos casos, se os sintomas não são graves, a pessoa pode ser ensinado que o contato visual é importante para a maioria das pessoas e ele/ela vai se lembrar de olhar as pessoas nos olhos.
Uma pessoa com autismo pode muitas vezes perder as pistas que damos uns aos outros quando queremos chamar a atenção de alguém. A pessoa com TEA pode não saber que alguém está tentando falar com eles. Eles também podem estar muito interessados em conversar com uma pessoa ou grupo de pessoas em particular, mas não tem as mesmas habilidades que outros para se envolver plenamente. Para colocá-lo mais simples, eles não têm a necessidade de jogar e falar habilidades.


Empatia, compreensão e estar ciente dos sentimentos dos outros.


Uma pessoa com autismo vai achar muito mais difícil de entender os sentimentos de outras pessoas. Sua habilidade de se sentir instintivamente com os outros é muito mais fraca do que a de outras pessoas. No entanto, se eles são frequentemente lembrado disso, a capacidade de levar os sentimentos de outras pessoas em conta melhora tremendamente.
Em alguns casos, como resultado da prática frequente, a empatia melhora, e alguns deles se torna natural, em vez de intelectual. 
Tendo uma conversa com uma pessoa com autismo pode se sentir muito como uma viagem de ida. A pessoa com TEA pode dar a impressão de que ele está falando com as pessoas, ao invés de com ou para eles. Ele pode amar um tema, e falar muito sobre isso. No entanto, haverá muito menos troca de idéias, pensamentos e sentimentos do que poderia estar em uma conversa com uma pessoa que não tem autismo.

Quase todo mundo neste planeta prefere falar sobre si mesmo mais do que outras pessoas; é a natureza humana. A pessoa com autismo normalmente vai fazer isso ainda mais.

* No próximo post continuaremos a lista de características.


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quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

ENFIM O DIAGNÓSTICO

Quem acompanhou os outros posts, pode constatar que enfrentamos obstáculos ardilosos, para chegarmos até este dia e você pode estar pensando, porque "enfim"? Soa como um alívio, né? E posso te responder que é isto mesmo, pois ter dúvidas do que seu filho possa ter, é angustiante, não saber como poderá ser seu futuro, se sua vida será restrita, se não poderá vê-lo desenvolver-se, estudar, trabalhar, casar, ter filhos, etc. e etc.


A Consulta


Pois bem, fomos a consulta com uma Neuropediatra particular e com a cabeça pedindo a Deus para que nada de grave fosse diagnosticado e com a certeza que teria que cumprir minha promessa, pois meu coração me dizia que teria uma notícia boa. Desta vez, pensei, vou deixar ele o mais livre possível na consulta pois quero que a Doutora veja a realidade.

Quando o Arthur foi anunciado para entrar o coração gelou, porém firme, entramos na sala da consulta, ali naquele momento, a médica com sua aparente experiência conduziu o atendimento como se estivéssemos na casa de uma amiga e tudo o que você imaginar foi perguntado e analisado, como:

- Os vídeos que gravamos de como o Arthur brincava
- O seu comportamento ao interagir com uma pessoa estranha
- A forma que o mesmo atendia aos estímulos ao ser chamado pelo nome
- A forma com que ele brincava ali com os brinquedos do consultório
- Se ele apontava para objetos e ou coisas que queria 
- Se ele mantinha o olhar estilo "olho no olho"



O Diagnóstico


Dentre tantas outras perguntas e análises e após tudo isto chegou a hora de responder um questionário com base em tudo o que tinha sido visto, este questionário era dividido por tópicos e devíamos, juntamente com a médica pontuar este tópicos com graus, por exemplo: (tópico) como é a fala da criança ? (respostas - Graus) - não verbal, ecolalia, verbal. Ao término de várias questões, a Doutora iniciou a verificação de uma pontuação que cada questão representava de acordo com a resposta e chegou a uma somatória final cujo valor numérico foi de 29,5 (pontos). Com esta pontuação ela sorriu e disse: "o resultado deu que seu filho é normal" ???????? Pois é, 29,5 pontos era o resultado  limite entre uma criança normal e uma criança dentro do espectro autista, imagina a felicidade, já era a melhor notícia da face da terra e a felicidade era tanta que nem o que ele falou depois conseguiu me derrubar, então ela concluiu:

"porém vou diagnostica-lo com Autismo Leve pois baseado em tudo o que vi vai ser melhor pra ele, pois ele precisará de acompanhamento de uma equipe multidisciplinar para ajuda-lo em seu desenvolvimento, então pais, seu filho, será uma pessoa o mais próximo possível de uma pessoa normal, vai estudar, vai trabalhar, vai namorar, vai casar, vai ter filhos ele só vai precisar de amor e de carinho e da ajuda de vocês"

Após terminar sua fala ela ainda indagou que estava surpreendida conosco (minha esposa e eu) pois normalmente quando ela dava um diagnóstico positivo de autismo, os pais entravam em prantos e percebeu em nós uma sensação de alívio, pelo que acabávamos de ouvir, foi quando respondemos que naquele momento sabíamos o que nosso filho tinha, que não era grave e que poderíamos ajuda-lo da melhor forma, ou seja, acabaram-se as dúvidas, realmente um alívio, pois o que tínhamos que chorar já havíamos chorado.


O pós diagnóstico


Iniciou-se então os trâmites para realmente descartar qualquer outra possível causa, onde uma bateria de exames foram solicitados, como: bera (ouvido), tomografia, sanguíneo, eletroencefalograma, oftalmologista, viraram meu filho realmente de ponta cabeça e em todos estes exames os resultados foram normais, foi feito também, até um exame sanguíneo que verificava se havia incompatibilidade entre minha esposa e eu, também dentro da regularidade, onde diante disto a Doutora até indicou que se déssemos um irmãozinho para o Arthur seria muito importante em seu desenvolvimento e que o risco deste irmão ser autista era o mesmo de qualquer outra família. Por fim seu acompanhamento foi tão completo que ainda nos deu orientações sobre direitos que nosso filho autista tinha, como compra de carro com isenção de impostos, gratuidade em transporte público entre outros.





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