Autismo - Anjo Azul Autista: PÓS DIAGNÓSTICO

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

PÓS DIAGNÓSTICO

E AGORA?

Já relatei aqui neste blog desde a desconfiança que meu filho poderia ser autista (leia aqui) até o seu diagnóstico de forma precoce aos 2 anos de idade (leia aqui). Pois bem, assim que o diagnóstico foi fechado, começamos a correr atrás de seus direitos, isto porque, antes de qualquer diagnóstico, todos se sentiam na obrigação de opinar sobre o que poderia estar acontecendo com ele, então agora, todos também deveriam fazer a sua parte.


A inclusão

Pois é, agora quem iria cobrar atitudes, seríamos nós, os pais. Iniciamos levando o diagnóstico na creche e já solicitando que a mesma providenciasse sua ADI (Auxiliar Desenvolvimento Infantil), conforme Lei nº 12.764/2012: Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, pois a mesma prevê em um de seus parágrafos 

"Sonegar à criança ou ao adolescente com transtorno do espectro autista o direito a acompanhante especializado em sala de aula, quando devidamente demonstrada a sua imperiosa necessidade, importa em última análise em ab-rogação pelo agente público do direito constitucional à educação. Que deverá prontamente ser remediada pela ação da Defensoria Pública compelindo o Poder Público ao cumprimento dos ditames da legislação em vigor."

E também em seu decreto de regulamentação - DECRETO REGULAMENTANDO A LEI 12.764/2012 – 02dez14, que diz em seu artigo 4°, parágrafo segundo o seguinte:

" Caso seja comprovada a necessidade de apoio às atividades de comunicação, interação social, locomoção, alimentação e cuidados pessoais, a instituição de ensino em que a pessoa com transtorno do espectro autista ou com outra deficiência estiver matriculada disponibilizará acompanhante especializado no contexto escolar, nos termos do parágrafo único do art. 3o da Lei no 12.764, de 2012."

Estes parágrafos refletem exatamente tudo aquilo que havíamos sofrido antes de seu diagnóstico, onde, questões de comunicação e interação social, foram amplamente comentadas que eram atrasos no desenvolvimento do Arthur. O atendimento a esta questão posso dizer que foi pronta e rápida, assim que cobramos tal posição, a creche providenciou a profissional (ADI) para nosso filho. 


O próximo passo

Já sabíamos que existia um instituto na cidade, chamado Instituto Zoom (Casa do Autista) e até por indicações levamos a história de nosso filho a eles, no intuito de que o mesmo fizesse parte do núcleo de crianças assistidas. Já com o Laudo, após cadastro e entrevistas conseguimos que o mesmo também frequentasse por 2 vezes na semana o referido instituto, onde nele, o Arthur seria assistido por uma equipe multidisciplinar, como fonoaudióloga, psicóloga, nutricionista, educação física, entre outros. Instituto este sem fins lucrativos, portanto seu atendimento sendo feito de forma gratuita.

Uma vez estudando em escola pública, aqui na cidade de Salto, nosso filho também tinha direito a acompanhamento semanal (1 vez por semana) de uma fonoaudióloga e de uma psicóloga.

Portanto agora nosso filho tinha uma ADI, estava no instituto Zoom e fazia acompanhamento multidisciplinar na rede pública também, este foi o início da batalha.


Meu filho autista




Transtorno


Espetro


Autista



M

O



O SENTIMENTO É MAIOR QUE O DIAGNÓSTICO




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